Festividades de Natal 2008 - Galeria de Imagens

Dia 21 de Dezembro Festa de natal da Freguesia e Exposição de Découpage de Rosa Sá






Dia 17 de Dezembro - Cerimónia de entrega de cabazes de Natal
Dia 17 de Dezembro Festa de natal - Escola Bracara Augusta


Entrevista a João Russell - Presidente da Junta de Freguesia de Palmeira

A propósito da comemoração do I aniversário da inauguração do Centro Cívico de Palmeira no dia 25 de Novembro desenvolveram-se algumas acções para assinalar a efeméride. Entre as já aqui noticiadas no ESPAÇO CENTRAL, realizamos uma entrevista a João Russell, Presidente da Junta de Freguesia e um dos principais impulsionadores da construção do Centro.

João Russell vai no terceiro mandato como Presidente de Junta. Tem 52 anos, é pai de três filhos, desempenha funções de agente técnico de Engenharia e Arquitectura tendo responsabilidades na gestão de um Estaleiro Geral há trinta anos numa grande empresa de construção civil sedeada em Amares. Pode-se afirmar que Russell foi mesmo o principal impulsionador da construção do Centro ao ponto desta obra ter sido a bandeira eleitoral nas últimas eleições autárquicas de 2005 da lista "Independentes Por Palmeira" por si liderada.


"Dada a sua dimensão e polivalência, esta é uma
infra-estrutura que ainda tem muito mais a dar!

Como surgiu a ideia de aproveitar as antigas instalações da discoteca "Memórias" para as tranformar num espaço ao serviço da população?
A discoteca Memórias seria o sitio indicado para o Centro Cívico como localização e a sua recuperação seria mais barata do que construir um equipamento de raiz. A ideia surgiu logo em 1997 quando venci as eleições. Trabalhei desde essa data no sentido de promover a compra do imóvel ao Fundo de Turismo. Desdobraram-se as reuniões com gabinetes de arquitectos e com o Sr. Presidente da Câmara de Braga para viabilizar a obra de tão grande envergadura bem como o necessário financiamento.

Houve dificuldades iniciais para avançar com o projecto? Como reagiu o executivo municipal?
O executivo municipal reagiu com esperada resistência. Porém, porque se entendeu que este projecto era adequado à dimensão e importância da freguesia o bom senso acabou por imperar e a obra foi realizada.

O facto de ser alguém ligado à Construção Cívil facilitou a concretização do projecto e o andamento dos trabalhos de remodelação?
Claro que sim. Se um Presidente de Junta tal como na Câmara forem pessoas ligadas à Construção Cívil as coisas tornam-se mais faceis, já que 70% dos problemas de uma freguesia dizem respeito a obras como ramais de àgua, saneamento, intervenções em casas degradadas, falta de habitação, alojamento, construção de parques infantis, zonas verdes, etc.




Como se sentiu no dia da inauguração do Centro? Correu tudo bem? Há algum aspecto que queira destacar?
Senti-me o homem mais feliz do mundo. Toda a cerimónia correu melhor do que eu esperava. Foi excelente e superou as minhas expectativas. Houve grande empenho das associações desta freguesia.

Que balanço faz deste primeiro ano de funcionamento de uma infra-estrutura pouco comum a nivel nacional?
Dada a sua dimensão e polivalência, esta é uma infra-estrutura que ainda tem muito mais a dar. No entanto, considero que o primeiro ano foi muito bom, já que se realizaram inúmeros espectáculos, a sala de estudo, mediateca e biblioteca, a galeria tem estado regularmente ocupada com exposições, lançamento de obras literárias etc. A Sala de Formação tem sido utilizada em parceria com uma entidade formadora num projecto integrado nas Novas Oportunidades (9º ano e 12º ano). O auditório começou a ser alugado a particulares. As associações utilizam assiduamente as salas que lhe foram afectas. O museu tem sido visitado por muita gente.

Como referiu, o espaço possui uma serie de diferentes valências. Como tem decorrido a articulação entre si? Que aspectos positivos ou negativos encontrou?
Não há registos negativos a considerar, a não ser a pouca afluência de público em alguns espectáculos ainda que quase sempre são gratuitos.

Ao longo deste ano de existência que eventos/acontecimentos mais o marcaram?
Todos me agradaram. Merecem uma referência especial a Festa de natal de 2007 com o grupo Canto D`Aqui e do elenco de fados. Refiro também a Noite de fado destinada a angariar verbas para o Zé Pedro, um menino que precisava de ajuda.

Como prevê futuramente a sustentabilidade do edificio?
Os eventos não podem parar. O apoio e colaboração do João Gomes, da Companhia Nova Comédia Bracarense tornaram-se fundamentais e esperamos poder continuar a manter este espirito de colaboração.

Tem acompanhado a evolução deste blogue? O que pensa sobre esta ferramenta da Internet?
Na medida do possivel. Considero uma ferramenta da maior actualidade e pertinência.

Dia 6/12/2008-21:30 "Oratório Profano"- Teatro poético levado a cabo pela Capoeira-Companhia de Teatro de Barcelos. Exposição de Découpage de Rosa Sá

Teatro Poético a partir das obras de poesia "Oratório Profano" e "Baile Divino" de Fernando Pinheiro.

















Participação do Grupo Folclórico Dr. Gonçalo Sampaio com uma Desgarrada de Quadras Populares.


No dia 6 e dia 21 está patente no museu e cafetaria uma exposição-venda de objectos de "Découpage". Do francês -"para cortar", esta é a arte de decorar um objecto colando recortes de papel colorido de forma a dar a impressão que a imagem está pintada na peça.
A artista responsável chama-se Rosa Maria Sá que começou a fazer este tipo de trabalhos há já dez anos com arranjos florais artificiais. Rosa Maria Sá usa privilegiadamente materias como o vidro, cera e madeira.