Entrevista a João Russell - Presidente da Junta de Freguesia de Palmeira
João Russell vai no terceiro mandato como Presidente de Junta. Tem 52 anos, é pai de três filhos, desempenha funções de agente técnico de Engenharia e Arquitectura tendo responsabilidades na gestão de um Estaleiro Geral há trinta anos numa grande empresa de construção civil sedeada em Amares. Pode-se afirmar que Russell foi mesmo o principal impulsionador da construção do Centro ao ponto desta obra ter sido a bandeira eleitoral nas últimas eleições autárquicas de 2005 da lista "Independentes Por Palmeira" por si liderada.
"Dada a sua dimensão e polivalência, esta é uma
infra-estrutura que ainda tem muito mais a dar!Como surgiu a ideia de aproveitar as antigas instalações da discoteca "Memórias" para as tranformar num espaço ao serviço da população?
A discoteca Memórias seria o sitio indicado para o Centro Cívico como localização e a sua recuperação seria mais barata do que construir um equipamento de raiz. A ideia surgiu logo em 1997 quando venci as eleições. Trabalhei desde essa data no sentido de promover a compra do imóvel ao Fundo de Turismo. Desdobraram-se as reuniões com gabinetes de arquitectos e com o Sr. Presidente da Câmara de Braga para viabilizar a obra de tão grande envergadura bem como o necessário financiamento.
Houve dificuldades iniciais para avançar com o projecto? Como reagiu o executivo municipal?
O executivo municipal reagiu com esperada resistência. Porém, porque se entendeu que este projecto era adequado à dimensão e importância da freguesia o bom senso acabou por imperar e a obra foi realizada.
O facto de ser alguém ligado à Construção Cívil facilitou a concretização do projecto e o andamento dos trabalhos de remodelação?
Claro que sim. Se um Presidente de Junta tal como na Câmara forem pessoas ligadas à Construção Cívil as coisas tornam-se mais faceis, já que 70% dos problemas de uma freguesia dizem respeito a obras como ramais de àgua, saneamento, intervenções em casas degradadas, falta de habitação, alojamento, construção de parques infantis, zonas verdes, etc.
Como se sentiu no dia da inauguração do Centro? Correu tudo bem? Há algum aspecto que queira destacar?
Senti-me o homem mais feliz do mundo. Toda a cerimónia correu melhor do que eu esperava. Foi excelente e superou as minhas expectativas. Houve grande empenho das associações desta freguesia.
Que balanço faz deste primeiro ano de funcionamento de uma infra-estrutura pouco comum a nivel nacional?
Dada a sua dimensão e polivalência, esta é uma infra-estrutura que ainda tem muito mais a dar. No entanto, considero que o primeiro ano foi muito bom, já que se realizaram inúmeros espectáculos, a sala de estudo, mediateca e biblioteca, a galeria tem estado regularmente ocupada com exposições, lançamento de obras literárias etc. A Sala de Formação tem sido utilizada em parceria com uma entidade formadora num projecto integrado nas Novas Oportunidades (9º ano e 12º ano). O auditório começou a ser alugado a particulares. As associações utilizam assiduamente as salas que lhe foram afectas. O museu tem sido visitado por muita gente.
Como referiu, o espaço possui uma serie de diferentes valências. Como tem decorrido a articulação entre si? Que aspectos positivos ou negativos encontrou?
Não há registos negativos a considerar, a não ser a pouca afluência de público em alguns espectáculos ainda que quase sempre são gratuitos.
Ao longo deste ano de existência que eventos/acontecimentos mais o marcaram?
Todos me agradaram. Merecem uma referência especial a Festa de natal de 2007 com o grupo Canto D`Aqui e do elenco de fados. Refiro também a Noite de fado destinada a angariar verbas para o Zé Pedro, um menino que precisava de ajuda.
Como prevê futuramente a sustentabilidade do edificio?
Os eventos não podem parar. O apoio e colaboração do João Gomes, da Companhia Nova Comédia Bracarense tornaram-se fundamentais e esperamos poder continuar a manter este espirito de colaboração.
Tem acompanhado a evolução deste blogue? O que pensa sobre esta ferramenta da Internet?
Na medida do possivel. Considero uma ferramenta da maior actualidade e pertinência.
Dia 6/12/2008-21:30 "Oratório Profano"- Teatro poético levado a cabo pela Capoeira-Companhia de Teatro de Barcelos. Exposição de Découpage de Rosa Sá
Participação do Grupo Folclórico Dr. Gonçalo Sampaio com uma Desgarrada de Quadras Populares.
No dia 6 e dia 21 está patente no museu e cafetaria uma exposição-venda de objectos de "Découpage". Do francês -"para cortar", esta é a arte de decorar um objecto colando recortes de papel colorido de forma a dar a impressão que a imagem está pintada na peça.
A artista responsável chama-se Rosa Maria Sá que começou a fazer este tipo de trabalhos há já dez anos com arranjos florais artificiais. Rosa Maria Sá usa privilegiadamente materias como o vidro, cera e madeira.
29 de Novembro de 2008 Comemoração do I Aniversário da Inauguração do Centro Cívico de Palmeira
Posteriormente será exibido o filme da inauguração que permitirá recordar alguns dos momentos então vividos.
Programa
21:30 Verde de Honra
21:45 Actuação do Grupo Folclórico e Etnográfico da ARCP
23:00 Exibição do filme da inauguração
29 de Novembro - Celebração do 1º aniversário do Centro Cívico.
-Verde de Honra
-Actuação do Grupo Folclórico e Etnográfico da Associação Recreativa e Cultural de Palmeira"
-Visionamento do video relativo à inauguração do Centro Cívico em 25 de Novembro de 2007 no auditório.
6 de Dezembro - "A CAPOEIRA" - Companhia de Teatro de Barcelos apresenta:
"ORATÓRIO PROFANO"
Teatro Poético a partir das obras de poesia "Oratório Profano" e "Baile Divino" de Fernando Pinheiro.
Participação do Grupo Folclórico Dr. Gonçalo Sampaio com uma Desgarrada de Quadras Populares.
21 de Dezembro - Festa de Natal com animação da Nova Comédia Bracarense.
Actuação dos agrupamentos "Tukanos" e "Sons da Suevia" no dia 8 de Novembro de 2008
Os tukanos
Os "Sons da Suevia" nasceram em Julho de 2005 e são um grupo de Gaitas-de-Foles e percussões de cariz tradicional que, ao longo da sua ainda curta existência, se dedicaram às recriações históricas, nomeadamente da época medieval. Desde a sua criação que tem percorrido Portugal de norte a sul, marcando a sua presença nas mais importantes feiras medievais do País. Conta também com a sua internacionalização, tendo participado em feiras em Espanha e Itália. O seu estilo é único e característico, marcado pela forte componente rítmica, não deixando indiferentes todos aqueles que os ouvem e que são amantes de um pé-de-dança e da própria música medieval."
Grande exposição de arte da APAHE entre o dia 1 e 29 de Novembro de 2008
Está patente desde o dia 1 de Novembro de 2008 até ao final do mês em vários espaços do Centro uma exposição mista de arte, que reúne trabalhos de diversas áreas e sensibilidades artísticas: pintura, fotografia, escultura e artesanato urbano. Estas peças podem ser vistas no hall de entrada, na Galeria, no Museu ou na Cafetaria interior entre as 14:00 e as 18:00 e em dias de espectáculo à noite. Todas as peças resultam da colaboração dos seus autores com a Associação Portuguesa de Ataxias Hereditárias-APAHE, e destinam-se a permitir-lhe reunir fundos com o produto da sua venda bem como chamar a atenção para os problemas desta doença.
Esta exposição insere-se no projecto de itenerância que iniciou no dia 25 de Setembro (dia internacional de divulgação da ataxia) na Universidade do Minho e que já percorreu instituições como a Escola de Ciências da Saúde da UM, a Casa do Professor, o Museu D. Diogo de Sousa e o Estaleiro Cultural Velha-a-Branca.
O objectivo da APAHE, que é presidida neste momento pela palmeirense Cristina Pereira, é a defesa dos direitos e dos interesses das pessoas com ataxia hereditária. Para o alcançar a associação propõe-se fazer várias actividades como a procura de informação, a obtenção de apoio de especialistas que pesquisem formas de cura da doença e a construção de uma habitação colectiva (lar) para pessoas com ataxia que necessitam de um apoio permenente dado que a sua debilidade física, melhorando assim o seu bem-estar.
Pelo facto das ataxias hereditárias serem doenças raras, os sócios são escassos, pelo que toda a ajuda que possa dar a esta causa é bem vinda e a APAHE fica muito grata!
APAHE
CONTRIBUINTE Nº 507 358 376
A melhor forma de ajudar é depositar a sua contribuiçao aqui: NIB 0033 0000 45329076888 05 do banco Millennium bcp (dedutível no IRS)
Para qualquer dúvida envie-nos um mail para:
APAHE: apaheportugal@gmail.com
Espectáculo da ARTE TOTAL do dia 25/10/08 adiado
Inauguração da exposição de pintura de Rocheteau em 11/10/08 - retrospectiva
Teatro do Oprimido no Auditório e inauguração de exposição de pintura na Galeria. Dia 11 de Outubro de 2008 às 21:45